Bovespa oscila sem viés definido após cinco pregões de queda; Petrobras sobe
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice de ações da B3 não mostrava uma tendência definida na manhã desta terça-feira, após cinco pregões seguidos de perdas, tendo como pano de fundo cenário externo relativamente tranquilo e noticiário fraco.
Às 11:07, o Ibovespa subia 0,06 por cento, a 83.964 pontos. Nos cinco pregões até a véspera, o índice acumulou queda de 3,4 por cento.
O volume financeiro era de 1,13 bilhão de reais.
Para a consultoria de investimentos Lopes Filho, a atenção tende a ficar voltada para o começo das reuniões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, uma vez que a agenda de indicadores econômicos está vazia nos dois países.
Ambas as decisões sobre juros, contudo, serão conhecidas apenas na quarta-feira.
"O Ibovespa caiu nas últimas cinco sessões, podendo buscar alguma recuperação, a depender dos ânimos dos mercados externos", disse a equipe da Lopes Filho em relatório a clientes.
No exterior, Wall Street abriu nesta terça-feira com ganhos após perdas na véspera, com agentes financeiros na expectativa de um iminente aumento de juros e de olho em aguardada adoção de tarifas para importações chinesas.
DESTAQUES
- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON avançavam 1,05 e 0,89 por cento, respectivamente, em meio ao avanço dos preços do petróleo no exterior. A petroleira anunciou a hibernação de fábricas deficitárias de fertilizantes em Sergipe e Bahia.
- GERDAU PN tinha acréscimo de 0,53 por cento, com papéis de siderúrgicas em geral no positivo, tendo como pano de fundo dados sobre a produção de aço no país conhecidos na véspera.
- MARFRIG ganhava 1,25 por cento, com o setor de proteínas do Ibovespa avançando como um todo. JBS ON subia 0,61 por cento e BRF avançava 0,32 por cento.
- ITAÚ UNIBANCO PN tinha variação negativa de 0,5 por cento e BRADESCO PN perdia 0,16 por cento, limitando a melhora do Ibovespa em razão do peso relevante que ambos detêm na composição do índice.
- VALE ON perdia o fôlego da abertura e cedia 0,27 por cento, em sessão com queda nos preços do minério de ferro na China.
- SUZANO cedia 2,42 por cento, após acumular alta de 30 por cento nos dois pregões anteriores, na esteira do anúncio da fusão com a rival FIBRIA, criando uma gigante do setor de celulose.
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