Índice avança com exterior favorável diante de certo alívio sobre guerra comercial
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O tom positivo prevalecia no mercado acionários brasileiro nesta segunda-feira, tendo como pano de fundo um ambiente externo positivo, em meio ao alívio de temores acerca de uma guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Às 10:52, o Ibovespa subia 0,91 por cento, a 85.149 pontos. O volume financeiro somava 907 milhões de reais.
Preocupações sobre uma disputa tarifária entre Estados Unidos e China arrefeciam em meio a notícias de ambos os países podem começar negociações sobre questões comerciais.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, declarou nesta segunda-feira que a China e os EUA devem manter negociações e reiterou promessas de facilitar o acesso às empresas norte-americanas.
Em Wall Street, o S&P 500 avançava 1,76 por cento.
Pesquisa Focus endossava o viés positivo, mostrando melhora de modo geral nas projeções para a economia brasileira, enquanto o grupo dos economistas consultados que mais acertam --o chamado Top 5 --passou a ver a Selic menor no final do ano.
DESTAQUES
- ITAÚ UNIBANCO PN tinha elevação de 1,36 por cento, contaminado pelo cenário mais benigno, com o setor financeiro como um todo em alta nesta manhã na bolsa paulista.
- VALE ON subia 1 por cento, também respondendo por um dos principais suportes, apesar da queda no preço do minério de ferro à vista na China.
- GERDAU PN mostrava acréscimo de 1,13 por cento, em sessão de alta também no setor siderúrgico. CSN ON subia 1,75 por cento e USIMINAS PNA ganhava 2,2 por cento.
- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON avançavam 1,38 e 0,72 por cento, também ignorando a fraqueza dos preços do petróleo no exterior.
- MRV ON valorizava-se 3 por cento, ainda apoiada no resultado forte do quarto trimestre e expectativas mais favoráveis no mercado sobre o programa Minha Casa Minha Vida.
- SUZANO ON subia 3,74 por cento, com o papel ainda favorecido pelas expectativas positivas acerca da fusão da companhia com a rival Fibria.
- CIELO ON avançava 2,25 por cento, revertendo as perdas da abertura, quando pesou decisão do Banco Central de reduzir custo do cartão de débito para o comércio.
- NATURA ON perdia 1,4 por cento, tendo no radar decisão do Carf, que condenou a empresa em processo de 925,2 milhões de reais relativo a IPI. A empresa vai recorrer.
(Por Paula Arend Laier)
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