Queda da inflação e dos juros se deu de forma responsável, diz Temer
(Reuters) - O presidente Michel Temer repetiu nesta quinta-feira conquistas obtidas pelo seu governo e destacou que tanto a queda da inflação como a dos juros básicos da economia se deu de forma responsável e não por meio de medidas autoritárias.
“Não vamos pensar que o negócio de derrubar a inflação, derrubar juros, vem por uma determinação autoritária do presidente da República, ou do ministro da Fazenda, ou de quem seja", disse Temer, durante cerimônia de inauguração do novo aeroporto de Vitória.
"Ela veio responsavelmente, quer dizer, os estudos foram feitos, a condução administrativa foi feita de uma tal maneira que, com muita responsabilidade, se reduziram os juros do país, caiu a inflação para menos de 3 por cento”, acrescentou.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 2,95 por cento no ano passado, enquanto a taxa de juros Selic está hoje em 6,50 por cento ao ano, nível mais baixo da história.
O presidente voltou a dizer que os candidatos durante a campanha eleitoral terão muitas dificuldades para falarem mal do governo, porque terão que se colocar contra o teto dos gastos públicos, a reforma do Ensino Médio e a modernização trabalhistas, entre outras medidas.
“Nós vamos entrar agora num período eleitoral, vai precisar muito malabarismo eleitoral de quem quiser criticar o governo”, disse Temer, que tem admitido a possibilidade de buscar nas urnas mais um mandato como presidente.
Também presente na cerimônia, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que se filiará ao MDB na próxima terça-feira e estuda disputar as eleições em outubro, fez um discurso bastante político, destacando que o melhor programa social que existe é a geração de empregos.
Também nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego no Brasil voltou a subir no trimestre até fevereiro e o número de empregados com carteira de trabalho assinada atingiu o menor nível desde 2012, diante da economia que apresenta recuperação irregular no início do ano.
A taxa de desemprego brasileira avançou a 12,6 por cento nos três meses até fevereiro, mostrou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
(Por Alexandre Caverni, em São Paulo)
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