UE poderia compensar empresas atingidas por sanções americanas ao Irã, diz ministro francês
Por Sudip Kar-Gupta
PARIS (Reuters) - A França busca descobrir se a União Europeia poderia compensar empresas europeias que possam ser atingidas por sanções dos Estados Unidos por fazerem negócios com o Irã, disse o ministro de Finanças da França, Bruno Le Maire, neste domingo.
Le Maire referiu-se a leis do bloco europeu de 1996 que, segundo ele, podem permitir que a União Europeia intervenha para proteger empresas europeias contra sanções impostas pelos Estados Unidos, acrescentando que a França gostaria que a UE fosse mais firme nessa questão.
Em 1996, quando os Estados Unidos tentaram penalizar empresas estrangeiras por negócios com Cuba, a União Europeia forçou Washington a recuar, ameaçando sanções retaliatórias.
“Vamos permitir que os Estados Unidos sejam a polícia econômica do mundo? A resposta é não”, disse Le Maire, às rádios C NewsT e Europe 1, neste domingo.
“Reforçar a lei de 1996… nos permitira assumir o custo de potenciais sanções pagas por empresas, que poderiam ser pagas em nome delas pela União Europeia”, acrescentou Le Maire.
Empresas europeias com negócios no Irã estão sujeitas a sanções dos Estados Unidos, depois que o presidente Donald Trump recuou do acordo nuclear de 2015 com o Irã.
O acordo de 2015, negociado por Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Rússia, China e Irã, levantou sanções ao Irã em troca de Teerã limitar seu programa nuclear. O pacto foi designado para impedir que o Irã obtivesse a bomba nuclear.
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