Congressista do Quênia propõe lei para banir exportações de café não processado
Por Duncan Miriri
NAIRÓBI (Reuters) - Um congressita do Quênia disse que levará ao parlamento uma proposta de lei que visa banir as exportações do café não processado para impulsionar os ganhos de agricultores.
A nação do leste africano é uma pequena produtora da commodity, representando cerca de 1 por cento da produção global anual, mas seus grãos arábica de alta qualidade são procurados por torrefadores globais que os usam em misturas com outras variedades.
Grãos de cafés crus, que são a quinta maior fonte de renda do Quênia, são geralmente vendidos em um leilão semanal na capital Nairóbi ou diretamente para compradores estrangeiros que então torram, empacotam e vendem com prêmios pesados.
As exportações de café chegaram a 214 milhões de dólares no ano até março.
Moses Kuria, do partido governante Jubilee, disse que alguns países estão importando café bruto queniano, processando-o e re-exportando de volta ao Quênia para vender às custas dos agricultores que "não colhem o máximo dos benefícios do que eles produzem".
Ele disse que seu novo projeto de lei proibirá a exportação de café cru de qualquer forma.
"Eu estou... introduzindo um projeto de lei na assembléia nacional que providenciará que o café será exportado apenas em sua forma processada, tendo sido torrado, moído, embalado e rotulado, claramente rotulado com a inscrição 'Made in Kenya", ele disse em carta para o líder do parlamento, vista pela Reuters nesta quarta-feira.
(Por Duncan Miriri)
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