Funcionários do setor de petróleo da Noruega entram em greve; Shell fecha campo
Por Gwladys Fouche e Lefteris Karagiannopoulos
OSLO (Reuters) - Centenas de funcionários de plataformas offshore de petróleo e gás da Noruega entraram em greve nesta terça-feira, depois de rejeitarem uma proposta de acordo salarial, levando à paralisação de um campo de óleo operado pela Shell e ajudando os preços do Brent a subirem.
Um sindicato disse que mais trabalhadores se juntariam à greve no domingo se nenhum acordo sobre as demandas sindicais para um aumento salarial e direitos previdenciários fosse alcançado.
A Shell disse que, em decorrência da greve, estava temporariamente parando a produção em seu campo de Knarr, que tem produção diária de 23,9 mil barris, principalmente de petróleo, mas também de gás natural.
Fechar o campo, pertencente a Idemitsu, Wintershall e DEA, pode levar até 36 horas, disse a petroleira.
A Noruega é a maior produtora de petróleo da Europa Ocidental. A interrupção se soma a um decréscimo no fornecimento global de óleo e deu suporte aos preços do Brent.
A produção da maior produtora norueguesa, a Equinor, conhecida antigamente como Statoil, não foi afetada até o momento, disse a empresa, apesar de estar interrompendo as operações de perfuração em sua plataforma Snorre B.
(Por Mark Potter, Susan Fenton, Dale Hudson)
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