Geração eólica no Brasil cresce 24% em julho, deve ser 2ª fonte em 2019, diz associação
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A geração de energia eólica no Brasil cresceu em julho deste ano 24 por cento ante igual período do ano passado, à medida que novos parques entram em operação em um setor que deve ser a segunda principal fonte da matriz elétrica já em 2019, disse nesta terça-feira a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
Segundo Elbia Gannoum, o setor de energia eólica está em trajetória crescente, com perspectiva de chegar em 2022 com uma capacidade instalada de 17,6 gigawatts no país, contra atuais 13,4 GW.
Durante a abertura da Brazil Windpower 2018, uma conferência do setor, a dirigente destacou que em 23 de julho deste ano a energia eólica teve papel essencial no abastecimento do Nordeste brasileiro e respondeu por 72 por cento de toda carga.
"A energia eólica deve ser a segunda fonte da matriz já no próximo ano. Acreditamos que o setor tem uma responsabilidade muito importante na discussão sobre o futuro cheio de tecnologia e desafios", disse ela.
As hidrelétricas são a principal fonte de geração hoje no Brasil, com cerca de 60 por cento da capacidade instalada. Em seguida aparecem as térmicas a combustíveis fósseis, com quase 16 por cento, seguidas pelas eólicas, com quase 8 por cento.
A projeção da ABEEólica considerada os contratos firmados em leilões e no mercado livre.
O Brasil conta atualmente com 534 parques eólicos, sendo a maioria no Nordeste: 137 no Rio Grande do Norte; 111 na Bahia e 80 no Estado do Ceará.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
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