Ericsson criará 300 empregos nos EUA antecipando aumento de demanda por 5G
ESTOCOLMO (Reuters) - A fabricante de equipamentos de telecomunicações móveis Ericsson anunciou nesta sexta-feira que criará cerca de 300 empregos nos Estados Unidos para atender à crescente demanda por equipamentos 5G de próxima geração.
A empresa disse que pretende contratar engenheiros e especialistas em inteligência artificial.
"O movimento faz parte de um aumento no investimento em pesquisa e desenvolvimento. Não significa que estamos cortando (funcionários) em outro lugar para fazer isso", disse à Reuters, o presidente-executivo Borje Ekholm.
Muitos investidores esperam que a empresa sueca se beneficie de um novo ciclo de atualizações de rede, já que a demanda por tecnologia 5G começa no final deste ano ou no início de 2019, começando nos Estados Unidos.
Depois de uma ampla reestruturação e saída da alta administração, a Ericsson está enfrentando a queda dos investimentos em redes pelas operadoras de telecomunicações, mas acrescentou novos empregos em pesquisa e desenvolvimento para estar pronta para atender a eventual demanda por redes 5G.
A empresa, que tem cerca de 95 mil funcionários em todo o mundo, também disse que construiria seus primeiros rádios 5G nos Estados Unidos até o final deste ano.
A Ericsson, que já foi a maior fornecedora mundial de equipamentos de comunicações móveis, concorre com os principais atores de equipamentos de telecomunicações do mundo, como a chinesa Huawei e a finlandesa Nokia.
A Nokia informou no mês passado que ganhou um acordo de 3,5 bilhões de dólares com a T-Mobile, a terceira maior operadora de telefonia móvel norte-americana. Os Estados Unidos são o maior mercado da Ericsson, representando cerca de 25 por cento de sua receita.
Ekholm se recusou a comentar sua participação de mercado este ano, mas disse que "temos um momento muito bom em nossas relações com os clientes".
No mês passado, a empresa registrou uma inesperada oscilação para um modesto lucro operacional, citando a crescente força de vendas na América do Norte.
(Por Olof Swahnberg e Helena Soderpalm)
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