Pedidos semanais de auxílio-desemprego dos EUA caem para mínima de quase 49 anos
Por Lucia Mutikani
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que pediram auxílio-desemprego caiu para mínima de quase 49 anos na semana passada e a criação de vagas no setor privado dos Estados Unidos subiu consistentemente em agosto, apontando para uma força sustentada no mercado de trabalho que deve continuar a apoiar o crescimento econômico.
A economia até agora parece estar resistindo à intensificação da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, assim como às tensões com outros parceiros comerciais, incluindo Canadá, União Europeia e México, que sacudiram os mercados financeiros.
Isso provavelmente mantém o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, no caminho para aumentar a taxa de juros este mês pela terceira vez este ano.
O Departamento de Trabalho informou nesta quinta-feira que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 10 mil, para 203 mil em dados ajustados sazonalmente, na semana encerrada em 1º de setembro, o nível mais baixo desde dezembro de 1969.
Economistas consultados pela Reuters projetavam que os pedidos subiriam para 214 mil. A média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho já que corrige a volatilidade semanal, caiu em 2.750 na semana passada, para 209,5 mil, também o nível mais baixo desde dezembro de 1969.
Economistas dizem que devido ao aperto no mercado de trabalho, os empregadores relutaram em demitir trabalhadores. O mercado de trabalho é visto como próximo ou em pleno emprego.
Separadamente, o Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou que os empregos do setor privado aumentaram em 163 mil no mês passado. Os dados de julho foram revisados para mostrar a criação de 217 mil postos de trabalho, em vez dos 219 mil informados anteriormente.
Economistas consultados pela Reuters previam que a criação de empregos no setor privado chegaria a 190 mil no mês passado. O relatório da ADP, desenvolvido em conjunto com a Moody's Analytics, foi publicado antes do relatório de emprego mais abrangente do governo para agosto, na sexta-feira.
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