Ministro da Itália tenta tranquilizar União Europeia sobre déficit e dívida
VIENA (Reuters) - A Itália entende que precisa cortar seu déficit estrutural e começar a reduzir a dívida pública no orçamento de 2019, disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, nesta sexta-feira após conversar com o ministro das Finanças italiano, Giovanni Tria.
As garantias de Tria, à margem de uma reunião de ministros das finanças da União Europeia em Viena, seguiram-se a comentários de outro político sênior da Itália, que nesta semana também procurou tranquilizar o mercado em relação às preocupações sobre os planos fiscais de Roma.
Entretanto, o ministro das Finanças tem sido consistentemente a voz mais conservadora fiscalmente dentro da coalizão governista da Itália desde que tomou posse em junho, e novas divisões ainda podem surgir dentro do governo sobre seus planos de gastos.
Dombrovskis e Tria tinham "uma compreensão compartilhada dos...objetivos do próximo orçamento para trazer a dívida para baixo e buscar uma melhoria do déficit estrutural", disse o comissário em uma publicação no Twitter.
Um avanço de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no balanço estrutural da Itália se traduziria em um déficit de 1,5% a 1,7%, segundo estimativas de autoridades e economistas da UE.
Investidores têm vendido pesadamente dívida italiana desde que a coalizão governista de extrema-direita Liga e do movimento anti-establishment 5 Estrelas foi formado em junho porque os líderes dos partidos têm prometido gastar e taxar menos.
Fontes em Roma disseram na segunda-feira que Tria, um acadêmico que não é membro de nenhum dos dois partidos, está pressionando para manter o déficit do próximo ano abaixo de 2% do PIB.
Mas a Liga está pressionando para um número de pelo menos 2% para levar adiante seus ambiciosos planos de impostos.
(Por Jan Strupczewski)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.