Alckmin diz apoiar união com Ciro e Marina, mas rejeita abrir mão de candidatura
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira que considera ótima a proposta de união ainda no primeiro turno com os adversários Ciro Gomes, do PDT, e Marina Silva, da Rede, mas disse que não abre mão de sua candidatura ao Palácio do Planalto antes da votação de domingo.
A proposta de união dos três candidatos batizada nas redes sociais de "Alcirina" --junção dos nomes de Alckmin, Ciro e Marina-- seria uma estratégia para impedir um segundo turno entre os dois atuais líderes das pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que polarizam a disputa e vêm ampliando a distância para os adversários.
"Acho ótima a proposta, mas nós queremos receber o apoio do Ciro, da Marina e dos demais candidatos", disse Alckmin a repórteres após conceder entrevista à Rádio Tupi, no Rio de Janeiro.
Segundo o tucano, que não conseguiu decolar nas pesquisas apesar de ter cerca de metade de todo o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV, é muito difícil que alguém possa abrir mão da candidatura na reta final da disputa para o primeiro turno.
"Na realidade nenhum candidato vai deixar de ser candidato, e o eleitor é que vai decidir o seu voto. Eu não mudo e tenho sido coerente", afirmou.
O ex-governador de São Paulo minimizou o resultado da pesquisa Ibope divulgada na quarta-feira, em que apareceu com 7 por cento de apoio ante 8 por cento no levantamento anterior, e disse que vai chegar ao segundo turno. Alckmin aparece no levantamento atrás de Bolsonaro (32 por cento), Haddad (23 por cento) e Ciro Gomes (10 por cento).
"Nem o PT, que já vimos o que aconteceu, nem o Bolsonaro com violência que vamos conseguir sair dessa crise", disse. "A eleição é domingo. Vamos estar no segundo turno para ganhar a eleição", finalizou.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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