Crescimento empresarial da zona do euro atinge mínima de 2 anos em outubro, mostra PMI
Por Jonathan Cable
LONDRES (Reuters) - O crescimento empresarial da zona do euro atingiu a mínima de dois anos em outubro uma vez que as tensões comerciais e as tarifas, junto com a crescente incerteza política, afetaram as exportações e o otimismo, mostrou nesta terça-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O PMI Composto final do IHS Markit para a zona do euro caiu a 53,1 em outubro de 54,1 em setembro, menor nível desde setembro de 2016.
A leitura, entretanto, ficou acima da preliminar de 52,7 e ainda confortavelmente acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
"As empresas da zona do euro reportaram um início decepcionante de quarto trimestre", disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.
"Uma desaceleração liderada pelas exportações, ligada às crescentes tensões comerciais e tarifas, foi exacerbada pela incerteza política, aversão ao risco e aperto das condições financeiras."
O Banco Central Europeu planeja suspender seu programa de compra de ativos de 2,6 trilhões de euros até o final do ano, encerrando uma das principais fontes de estímulos à economia da zona do euro.
Enquanto isso, o governo da Itália está em um impasse com a Comissão Europeia sobre seu orçamento. E a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que não vai buscar a reeleição como chefe de seu partido.
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China também afetou o otimismo. O índice de produção futura caiu para a mínima em quase quatro anos de 60,5, ante 62,1.
Na sexta-feira, o PMI da indústria mostrou que a atividade cresceu no ritmo mais fraco em mais de dois anos no mês passado, e nesta terça-feira o PMI de serviços sugere que a desaceleração está envolvendo também esse setor.
O PMI de serviços caiu a 53,7 de 54,7 em setembro, mínima que não era vista desde o início de 2017, mas acima da preliminar de 53,3.
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