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Arrecadação federal sobe 4,12% em outubro, a R$ 131,880 bi, diz Receita

Marcela Ayres

27/11/2018 10h50

A arrecadação do governo federal teve alta real de 4,12% em outubro na comparação com igual mês de 2017, a R$ 131,880 bilhões, ajudada pelo impulso com tributos recolhidos das empresas em função de melhor resultado das companhias, afirmou a Receita Federal nesta terça-feira (27).

O dado veio melhor que a expectativa de R

O dado veio melhor que a expectativa de R$ 127 bilhões apontada por analistas em pesquisa da Reuters e representou o melhor dado para o mês desde 2016. 

nbsp;127 bilhões apontada por analistas em pesquisa da Reuters e representou o melhor dado para o mês desde 2016. 

Do lado positivo, o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)/Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) teve alta de 17,01% sobre outubro do ano passado, num ganho de R$ 3,574 bilhões para a Receita.

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Em apresentação, o órgão destacou que isso também deveu-se à redução dos valores compensados contra a estimativa mensal.

Contribuíram ainda para o resultado do mês o avanço de 22,43% com Imposto de Importação/IPI-Vinculado, equivalente a um acréscimo de R$ 1,055 bilhão, e o avanço de 38,54% no Imposto de Renda Retido na Fonte-Rendimentos de Residentes no Exterior (+R$ 778 milhões).

Em contrapartida, as demais receitas administradas tiveram recuo de 7,43% (-R$ 3,808 bilhões), influenciadas pelo recuo em programas especiais de parcelamento. O mês de outubro de 2017 foi marcado pelo ingresso de parte da entrada obrigatória do Refis, afetando negativamente a base de comparação para este ano.

No acumulado dos dez primeiros meses de 2018, o crescimento real da arrecadação foi de 5,98%, a R$ 1,196 trilhão, informou a Receita.

Em seu último relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado na semana passada, o governo revisou para baixo as receitas previstas para 2018, afetadas, entre outros fatores, por uma queda de R$ 1,423 bilhão na arrecadação calculada para o ano, impactada por menor recolhimento de Imposto de Importação e IPI. 

No documento, a equipe econômica também reduziu a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) a 1,4% este ano, sobre 1,6% antes.
Mesmo com o PIB mais fraco, o governo tem afirmado que irá cumprir a meta de déficit primário de R$ 159 bilhões para o governo central, quinto resultado consecutivo no vermelho do país.

(Edição de Camila Moreira)