Onyx diz que investigação sobre caixa 2 permitirá esclarecimentos
BRASÍLIA (Reuters) - BRASÍLIA (Reuters) - O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta terça-feira que a abertura investigação contra ele sobre episódios de caixa 2 é uma chance de esclarecer o assunto.
O ministro, que esteve reunido com a bancada do PSDB na Câmara para uma primeira conversa antes do encontro da bancada com o presidente eleito Jair Bolsonaro na quarta-feira acrescentou não ver “problema” na abertura de investigação.
“Para mim é uma bênção, porque vai permitir que tudo se esclareça”, disse a jornalistas antes de seguir para reunião com o PSD na Câmara. “Não tenho problema com isso, ao contrário, é uma chance de resolver.”
“Sempre fui um combatente contra a corrupção e vou continuar sendo, sem nenhum problema”, disse. “Foi um erro cometido e que nós vamos continuar esclarecendo a população e vou continuar tendo a confiança das pessoas.”
Onyx afirmou que se reúne com as duas bancadas nesta terça-feira para iniciar o diálogo com o Congresso.
O ministro, que ficará responsável pela articulação com o Legislativo disse não ter uma fórmula para tocar a negociação com o Congresso, mas tem batido na tecla que não irá se utilizar do chamado “toma lá, dá cá”.
Ele reconheceu a necessidade de alianças e parcerias. Na segunda-feira, ao apresentar a estrutura do novo governo, Onyx afirmou que iniciaria uma série de conversas com partidos, a despeito das declarações de Bolsonaro e aliados durante a campanha segundo as quais as relações não se dariam na base partidária, mas levaria em conta bancadas estaduais e frentes temáticas.
“Nós estamos, volto a dizer, com humildade, procurando todas as bancadas. Nós precisamos construir para o presidente Bolsonaro a possibilidade de nós termos o apoio da Câmara dos Deputados”, disse o ministro após encontro com a bancada do PSD, que deve se reunir com o presidente eleito na próxima terça-feira.
De acordo com o futuro ministro, o diálogo com as bancadas irá continuar “para que nós possamos chegar àquilo que é a nossa meta: ter uma base aqui nas votações que são importantes para transformar o Brasil que precisam de quórum qualificado --seja projeto de lei complementar ou seja emenda constitucional--, ter um volume de parlamentares bem superior a 320, 330, podendo chegar a quem sabe 350 parlamentares”.
Sobre a disputa pela presidência da Câmara, Onyx afirmou que o governo adotará a postura de “não intervenção” no processo.
“Não estamos tratando desse assunto.”
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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