UE adia orçamento da zona do euro e planos de depósito de seguro
BRUXELAS (Reuters) - Ministros das Finanças da União Europeia concordaram nesta terça-feira em dar novas responsabilidade ao fundo de resgate (ESM, na sigla em inglês) da zona do euro, mas as decisões sobre o orçamento da região e a falta de acordo sobre um sistema de garantia de depósito foram adiadas.
Os ministros discutiram uma maior integração econômica dos 19 países que compartilham o euro para preparar o bloco da moeda única para uma próxima crise potencial.
Mas depois de um ano de negociações, repleto de dificuldades políticas, pouco da ambição original, defendida pelo presidente francês Emmanuel Macron, permanece.
"Concordamos em reforçar o papel do ESM para fortalecer ainda mais a capacidade de prevenção e resolução de crises da zona do euro", disse o presidente do conselho de administração da zona do euro, Mario Centeno, em entrevista coletiva.
Duas ideias marcantes - um orçamento separado para os países da zona euro e um Esquema Europeu de Depósito de Seguro (EDIS) para fazer todos os depósitos bancários da zona do euro seguros - revelaram-se controversas demais e vão ser mais discutidas.
No caso do sistema de garantia de depósitos, a desconfiança entre os países da zona do euro é tão grande que não conseguiram chegar a um roteiro para iniciar as negociações políticas, conforme determinado pelos líderes da UE.
Finalmente, os ministros reconheceram a possibilidade de o ESM desempenhar um papel em um potencial de reestruturação da dívida soberana no futuro, mas realizado com uma linguagem que limita o seu envolvimento a um mínimo.
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