Dólar caminha para sua maior queda semanal em dois meses
LONDRES (Reuters) - O dólar tinha pequenas oscilações nesta sexta-feira, depois de sustentar uma grande queda durante o pregão da noite, à medida que a crescente especulação de que o banco central dos EUA pode estar preparando uma pausa em seu ciclo de três anos de aumento de juros era compensada por preocupações de que o crescimento global está diminuindo.
As expectativas de que o Federal Reserve dos Estados Unidos está se preparando para encerrar o ciclo de elevação dos juros foram reforçadas depois que o chairman do Fed, Jerome Powell, disse na semana passada que a taxa de juro dos EUA esta próxima do nível neutro, o que os mercados interpretaram como um sinal de desaceleração.
Essas esperanças receberam um novo impulso durante a noite, depois que o Wall Street Journal noticiou que as autoridades do Fed estão considerando a possibilidade de esperar para ver depois da provável elevação dos juros em sua reunião em dezembro.
O dólar permanecia estável contra seus rivais, a 96,83. No entanto, em uma base semanal, o dólar caminhava para registrar sua maior queda em mais de dois meses.
"O dólar sofria uma pressão renovada à medida que as expectativas de mercado sobre o pico de juros nos EUA cresciam e a única razão pela qual o dólar não está muito mais fraco em relação aos níveis atuais é que as preocupações com crescimento global também aumentaram", disse Ulrich Leuchtmann, estrategista de câmbio do Commerzbank.
Outro fator que impede o avanço do dólar tem sido a queda nos rendimentos dos EUA, que vem afetando a vantagem do diferencial de rendimento que o dólar teve neste ano.
Nesta sexta-feira, o dólar também permanecia estável em relação ao euro, a 1,1371 dólar. Contra o iene japonês, a moeda norte-americana subia 0,1 por cento, para 112,79 ienes.
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