CBMM planeja elevar capacidade produtiva de ferronióbio a 150 mil t até o fim de 2020
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Líder global na produção e fornecimento de produtos de nióbio, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) prevê expandir sua capacidade de produção de ferronióbio a 150 mil toneladas até o fim de 2020, contra cerca de 100 mil toneladas no ano passado, informou a companhia nesta segunda-feira.
"A produção de ferronióbio deverá aumentar para 110 mil toneladas em 2019 e chegará a 120 mil toneladas em 2020, terminando o ano com uma capacidade de produção de 150 mil toneladas", disse a empresa em nota.
Controlada pelo Grupo Moreira Salles, a CBMM reiterou que detém os direitos de exploração da maior mina de nióbio em operação, em Araxá, Minas Gerais, que "tem reservas quantificadas para atender a demanda do mercado para os próximos 200 anos com base nos níveis atuais de consumo".
A empresa frisou que está investindo 200 milhões de dólares para expandir a capacidade de produção em suas instalações industriais e também está realizando aportes em atividades de marketing e vendas para continuar aumentando o mercado de produtos de nióbio.
Dentre as iniciativas da empresa para elevar a demanda por seus produtos, a CBMM fechou no ano passado uma parceria com a japonesa Toshiba, com foco em baterias para carros elétricos, setor que tem potencial importante de crescimento e é considerado um novo nicho para a ampliação da demanda pelo nióbio.
A partir do acordo com a japonesa, a CBMM vai aportar 7,2 milhões de dólares para a construção de uma linha de produção piloto de baterias em Kashiwazaki, no Japão, junto a instalações da Toshiba.
(Por Marta Nogueira)
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