Fraqueza dos preços ao produtor na China levanta perspectiva de mais estímulo
Por Yawen Chen e Kevin Yao
(Reuters) - Os preços ao produtor na China avançaram em dezembro no ritmo mais fraco em mais de dois anos, um sinal preocupante de riscos deflacionário que podem levar Pequim a adotar mais políticas de suporte para ajudar a estabilizar a economia.
A inflação ao consumidor também desacelerou na comparação com o ano anterior devido aos preços mais baixos de itens não alimentícios, mostraram nesta quinta-feira dados da Agência Nacional de Estatísticas, abaixo das expectativas do mercado e da meta de Pequim.
Analistas dizem que os preços fracos levantam a possibilidade de mais medidas de estímulo embora o banco central da China tenha reduzido a taxa de compulsório dos bancos em janeiro, o quinto corte em um ano.
A desaceleração na demanda doméstica amplia a lista de preocupações econômicas para a China, que enfrenta uma guerra comercial com os Estados Unidos, seu maior parceiro comercial.
O índice de preços ao produtor, medida dos preços que as empresas recebem por seus bens e serviços, subiu 0,9 por cento em dezembro sobre o ano anterior, abaixo da projeção mais baixa em pesquisa da Reuters com 35 economistas, cuja mediana era de 1,6 por cento. Em novembro, o índice havia avançado 2,7 por cento.
Na comparação com novembro, o índice caiu 1 por cento, maior queda desde janeiro de 2015.
O índice de preços ao consumidor avançou 1,9 por cento em dezembro sobre o ano anterior, contra 2,2 por cento em novembro e abaixo da expectativa de avanço de 2,1 por cento. A meta do governo é de 3 por cento.
Na comparação mensal, houve estabilidade no índice de preços ao consumidor.
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