Opep tem menor produção de petróleo em 4 anos com cortes sauditas e Venezuela
LONDRES (Reuters) - O fornecimento de petróleo da Opep caiu para uma mínima de quatro anos em março, mostrou uma pesquisa da agência Reuters, conforme o maior exportador, a Arábia Saudita, cortou a oferta mais do que o acordado, enquanto a produção venezuelana caiu ainda mais devido às sanções e a blecautes na rede de energia.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, com 14 membros, bombeou 30,40 milhões de barris por dia (bpd) no mês passado, mostrou a pesquisa nesta segunda-feira, com queda de 280 mil bpd ante fevereiro e o menor nível desde 2015.
A pesquisa sugere que a Arábia Saudita e seus aliados do Golfo estão avançando com cortes de oferta ainda maiores do que o combinado no último acordo da Opep, ignorando a pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para que o grupo aumentasse a produção.
Na quinta-feira, Trump pediu novamente que a Opep bombeasse mais petróleo para baixar os preços.
O petróleo Brent está sendo negociado acima de 68 dólares o barril, perto da máxima de 2019, impulsionado pelos cortes da Arábia Saudita e restrições à oferta involuntárias na Venezuela e no Irã, ambos sob as sanções dos EUA.
"A vontade para reduzir os estoques globais de petróleo está lá", disse Tamas Varga, da corretora de petróleo PVM, referindo-se à estratégia da Opep.
"A menos que haja um salto repentino na produção da Opep ou um rompimento completo nas negociações comerciais EUA-China, os investidores financeiros verão o petróleo como algo atraente para colocar mais dinheiro."
A Opep, Rússia e outros aliados --uma aliança conhecida como Opep+-- concordaram em dezembro em reduzir a oferta em 1,2 milhão bpd a partir de 1º de janeiro. A participação da Opep no corte é de 800 mil bpd.
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