Privatizações de ativos da Cemig e Copasa podem render R$9 bi, diz Zema
NOVA YORK (Reuters) - A privatização de ativos estatais em Minas Gerais poderá levantar até 9 bilhões de reais, o que ajudará a abater o déficit de 12 bilhões do Estado, mas não o eliminará, afirmou o governador mineiro, Romeu Zema, nesta quinta-feira.
A venda de ativos da empresa de energia elétrica Cemig poderá levantar entre 3 bilhões e 4 bilhões de reais, enquanto a privatização companhia de saneamento Copasa outros 5 bilhões de reais, disse Zema em uma conferência em Nova York.
Ele acrescentou que os trabalhos sobre a privatização das subsidiárias da Cemig começarão nos próximos meses, embora não tenha especificado quais empresas do grupo poderão ser vendidas.
O governador, que assumiu o cargo em janeiro, já disse em algumas ocasiões que pretende desestatizar a Cemig e que poderá enviar um projeto de lei sobre o tema à Assembleia Legislativa estadual ainda neste ano.
Mas ele também já disse em outras ocasiões que a estatal poderá vender ativos em meio à demora para a privatização.
A Cemig é uma gigante estatal com ativos de geração, transmissão e distribuição de energia.
Executivos da empresa disseram em teleconferência de resultados neste mês que a Cemig pretende desinvestir de sua controlada Light até a metade do ano, provavelmente por meio de uma oferta subsequente de ações (follow-on).
A companhia também tem buscado compradores para outros ativos, como sua participação na hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, que está em fase de negociação com a chinesa State Power Investment Corp (SPIC).
(Por Jamie McGeever)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.