Bolsonaro diz que reforma da Previdência interessa até ao servidor público
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que a reforma da Previdência interessa a todos, "até ao servidor", porque sem ela não haverá recursos para pagar salários dos funcionários públicos.
"A reforma interessa a todo Brasil, até para o servidor. Porque se não reformar não vai ter dinheiro para pagar servidor lá na frente", disse o presidente a jornalistas depois de um evento na cidade de Aragarças (GO).
"É uma maneira que temos para mostrar para o mundo que estamos fazendo o dever de casa. O Brasil não pode continuar gastando mais que arrecada", acrescentou.
Ao lado dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), Bolsonaro defendeu ainda que a reforma seja aprovada com o texto que foi enviado ao Congresso.
"Acreditamos que com a reforma aprovada basicamente como foi apresentada investimentos virão e nós podemos decolar na economia", defendeu.
O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência encaminhado pelo governo ao Congresso busca uma economia superior a 1 trilhão de reais em 10 anos.
Deputados já sinalizaram algumas mudanças no texto, mas o presidente da comissão especial que analisa a PEC, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), disse que os parlamentares buscarão preservar a potência fiscal pretendida pela equipe econômica comandada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Bolsonaro também defendeu o projeto de lei que entregou pessoalmente ao Congresso Nacional na terça-feira e que altera o Código Brasileiro de Trânsito. O presidente saiu em defesa principalmente do trecho que retira a multa imposta pelo não transporte de crianças nas cadeirinhas dentro dos carros.
Este dispositivo foi alvo de críticas de especialistas, que apontam que o uso da cadeirinha garante a segurança das crianças durante o transporte.
"Todo mundo que é pai e mãe é responsável. Vai continuar valendo a infração para pontuação, só vai tirar a multa. Vamos ver se o pessoal vai continuar a multar, a multa pela multa", disse.
(Por Lisandra Paraguassu, em Brasília)
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