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Índices de Wall Street têm rali com esperança de corte de juro e progresso sobre comércio

Por Sinéad Carew

07/06/2019 18h01

NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices de ações de Wall Street fecharam em alta nesta sexta-feira, uma vez que a desaceleração do ritmo de geração de empregos nos Estados Unidos fortaleceu esperanças de cortes de juro pelo Federal Reserve, enquanto o otimismo sobre o potencial avanço de negociações comerciais dos EUA com China e México aumentou o apetite ao risco.

Os investidores apostam que a fraqueza do mercado de trabalho dá ao Fed razão para fornecer mais apoio à economia. Essa leitura empurrou os índices S&P 500 e Dow Jones à maior alta semanal desde o fim de novembro, antes de uma onda de vendas no fim do ano passado.

A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos desacelerou acentuadamente em maio, e os salários subiram menos que o esperado, sugerindo que a perda de ímpeto na atividade econômica está se disseminando para o mercado de trabalho. [nL2N23E0DV]

Com isso, operadores reforçaram apostas em corte de juro em julho, antes de mais duas reduções até o fim do ano.

"O relatório (de emprego) indica que há alguma fraqueza, mas a economia permanece relativamente robusta neste momento", disse Peter Jankovskis, diretor de investimentos da OakBrook Investments LLC.

"Neste momento, o mercado está disposto a aceitar um crescimento decepcionante em troca da perspectiva de juros mais baixos", disse Jack Ablin, diretor de investimentos da Cresset Capital Management. "Estamos viciados em juros baixos e estamos dispostos a abandonar nosso crescimento econômico em troca desses juros baixos."

O índice Dow Jones <.DJI> subiu 1,02%, a 25.984 pontos, enquanto o S&P 500 <.SPX> ganhou 1,049766%, a 2.873 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composto <.IXIC> avançou 1,66%, a 7.742 pontos.

O mercado teve impulso extra com notícias de autoridades norte-americanas deram mais duas semanas a exportadores chineses antes que entrem em vigor aumentos de tarifas. A expectativa é que os líderes dos dois países se reúnam no final de junho durante o G20.