Maia se diz otimista em busca de "denominador comum" para incluir Estados na reforma
(Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira que está otimista na busca por um "denominador comum" entre governadores e líderes parlamentares para incluir os servidores de Estados e municípios na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência.
Maia se reuniu com governadores nesta manhã e afirmou que dialogará ainda com os líderes para, posteriormente, retomar o diálogo com os chefes dos Executivos estaduais na tentativa incluir Estados e municípios na proposta.
"Os governadores colocaram aquilo que é relevante para eles, eu coloquei aquilo que eu acredito que possa ser construído. Vou conversar com os líderes depois do almoço e depois volto a conversar com os governadores para ver se a gente consegue encontrar um denominador comum onde a participação dos Estados volte para a PEC --ou na comissão ou no plenário", disse Maia a jornalistas.
"Estou confiante. Estou otimista", acrescentou o presidente da Câmara, argumentando que, se não houver mudanças nas regras de acesso à aposentadoria para servidores estaduais e municipais, o Brasil deverá ter em breve a volta de "velhos problemas", mesmo com a aprovação de uma reforma da Previdência no âmbito federal.
Também nesta quarta, a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), disse que a inclusão de Estados e municípios na reforma dependerá da entrada dos governadores em campo para obterem votos a favor da proposta. [nL2N23X0ZD]
Maia evitou se comprometer com uma data para a votação da PEC da Previdência na comissão especial que analisa o mérito da proposta, e argumentou que ela pode ocorrer ou na quinta-feira ou na próxima terça. O presidente da Câmara defendeu que mais importante que a data é que exista um bom acordo, que envolva a inclusão de Estados e municípios no texto.
"Pode ser votado na quinta ou na terça. Eu acho que dois, três dias de atraso com um bom acordo, vale muito mais o bom acordo para a gente mostrar, transmitir para a sociedade otimismo em relação às reformas, em relação à nossa responsabilidade com a recuperação das contas públicas do Estado, dos municípios e da União", defendeu.
(Por Eduardo Simões, em São Paulo)
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