Ford vai cortar 12 mil empregos na Europa até o final de 2020
FRANKFURT (Reuters) - A Ford anunciou nesta quinta-feira que vai eliminar 12 mil empregos na Europa até o final do próximo ano para tentar recuperar a lucratividade dos negócios. A estratégia é parte de uma onda de cortes de custos no setor automotivo que enfrenta demanda estagnada e investimentos elevados em novas tecnologias.
O desafio dos veículos elétricos e autônomos e normas de redução de emissões poluentes tem forçado montadoras da Europa a cortar custos fixos e reduzir suas linhas de produtos.
A Ford afirmou que interrompeu produção em três fábricas na Rússia, fechando fábricas na França e País de Gales e diminuído turnos em unidades produtivas na Espanha e Alemanha.
Cerca de 12 mil empregos serão afetados nas instalações e joint-ventures consolidadas na Europa até o final do ano que vem, principalmente por meio de programas voluntários de demissão.
Cerca de 2 mil destas posições são de empregos assalariados, que estão incluídos nas 7 mil posições assalariadas que a Ford está reduzindo globalmente, disse a montadora. O restante são trabalhadores horistas ou com contratos em agências.
A Ford Europa emprega 51 mil funcionários na Europa ou 65 mil se as joint-ventures forem incluídas na conta.
No início do ano, a Ford anunciou uma revisão de seus negócios, algo que incluiu a decisão de interromper produção de caminhões na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) até o final deste ano.
A associação de montadoras de veículos da Europa Acea afirmou nesta quinta-feira que prevê que as vendas de carros de passeio no continente vão encolher 1 por cento em 2019, para 15 milhões de unidades, revisando estimativa anterior de crescimento de 1 por cento.
(Por Edward Taylor)
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