Filho de Maduro se torna alvo de novas sanções da administração Trump
Por Roberta Rampton
(Reuters) - O governo dos Estados Unidos elevou a pressão ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta sexta-feira ao direcionar sanções a seu filho, Nicolás "Nicolasito" Maduro, informou o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
O filho de Maduro está envolvido com propaganda e censura, lucrou com minas venezuelanas e ajudou a pressionar os militares a manterem a ajuda humanitária fora do país, informou o Tesouro.
As novas sanções são os esforços mais recentes nos últimos seis meses com intuito depor Maduro, cuja reeleição de 2018 foi classificada como ilegítima pelos EUA e pela maioria dos países ocidentais.
"Maduro confia em seu filho Nicolasito e outros próximos a seu regime autoritário para manter um controle sobre a economia e reprimir o povo da Venezuela", disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, em um comunicado.
"O Tesouro continuará a atacar familiares cúmplices de membros ilegítimos do regime que lucram com a corrupção de Maduro", afirmou Mnuchin, que está em Osaka, Japão, com o presidente Donald Trump para a cúpula do G20.
Trump declarou apoio ao líder da oposição, Juan Guaidó, que evocou a Constituição venezuelana em janeiro para se autoproclamar presidente interino.
Maduro, apoiado por China, Rússia e Turquia, detém o apoio das Forças Armadas e de outras instituições, chamando Guaidó de marionete de Washington.
As novas sanções são impostas no momento em que Trump comparece a uma série de reuniões com líderes mundiais em paralelo ao G20.
Trump mencionou a questão da Venezuela com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, no primeiro dia da cúpula.
Questionado se o momento para afastar Maduro teria se perdido em meio a tentativas, Trump disse a repórteres que "não, de forma alguma. As coisas levam tempo".
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