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Maia começa no sábado trabalho pela aprovação da reforma da Previdência no plenário da Câmara

05/07/2019 12h33

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira que começa, já no sábado, as movimentações para garantir a aprovação da reforma da Previdência no plenário da Casa a partir da próxima semana.

Segundo ele, a ideia é “organizar” e contar votos a partir do sábado, quando deve receber a visita de alguns líderes.

“Eu espero ter quórum aí de 495, 500 deputados para a gente não correr o risco de não aprovar a reforma da Previdência a partir da próxima semana”, disse Maia ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan.

O presidente da Câmara defendeu que a Casa entregue a reforma votada antes do recesso parlamentar, o que configuraria importante sinal que o Congresso está fazendo a sua parte.

“É importante a gente superar a pauta da Previdência ainda no primeiro semestre (legislativo), para que a gente possa dar uma sinalização clara para a sociedade que o Congresso está dando sua contribuição e reformando as contas do Estado brasileiro”, pontuou.

Maia acrescentou que a nova forma de relacionamento entre o Parlamento e o Executivo está sendo muito boa para a democracia e coloca o Congresso em uma posição que nunca deveria ter saído.

Segundo o deputado, parte dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro não compreende a relação entre os Poderes e que governar não se resume ao governo encaminhar matérias e o Congresso aprovar.

O presidente da Câmara afirmou, ainda, que sem a reforma da Previdência o número de pessoas desempregadas chegaria a 20 milhões.

Sobre a reforma tributária, Maia defendeu uma reestruturação do sistema. Ponderou, no entanto, que qualquer redução da carga tributária só pode ocorrer após a aprovação da reforma da Previdência e de uma reorganização da estrutura do Estado.

Sobre a MP da Liberdade Econômica, afirmou que o texto em discussão na Casa não é adequado. A medida foi editada pelo governo na intenção de diminuir o papel do Estado na criação e gestão de negócios, prevendo a possibilidade, por exemplo, de normas mais simples para pequenas e médias empresas operarem e acessarem o mercado de capitais.