Bolsonaro diz que dará todo apoio na reforma tributária para facilitar vida de empregador
BRASÍLIA, 11 Jul (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira que dará todo apoio na reforma tributária para facilitar a vida do empregador, voltando a sublinhar que o trabalhador no país tem que decidir entre a manutenção de todos os direitos ou o acesso a oportunidades de emprego.
Todo o apoio, qualquer empenho meu será feito pra gente facilitar a vida de quem produz no Brasil
Jair Bolsonaro
A afirmação foi feita a jornalistas após ser questionado se daria suporte veemente à tramitação da matéria ou deixaria que o Congresso discutisse o assunto.
Ecoando declarações dadas durante a corrida presidencial, Bolsonaro também afirmou, após participar da cerimônia de posse do novo diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem Rodrigues, que não adianta a legislação trabalhista ser abundante em direitos.
O que eu tenho dito e disse durante a campanha é que o trabalhador um dia vai ter que decidir: menos direito e emprego ou todos os diretos e desemprego. Quem me critica no tocante a isso vá ser patrão para ver a dificuldade que é ser patrão de uma pessoa no Brasil
Jair Bolsonaro
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem defendido a extinção da contribuição sobre a folha de pagamento como um dos pilares da reforma tributária com o objetivo de diminuir o custo trabalhista e aumentar a oferta de vagas no país.
Bolsonaro, contudo, não mencionou nenhuma proposta em particular da reforma tributária ao falar sobre o assunto.
Reeleição e evangélico no STF
O presidente também voltou a acenar com a possibilidade de se candidatar à reeleição, mas ponderou que esse é um cenário que depende da melhoria das condições no país.
"Se o Brasil entrar nos trilhos etc, lá na frente a gente decide no momento, tenho o apoio enorme de muitos setores da sociedade", disse.
Após ter afirmado mais cedo nesta semana que indicaria ao Supremo Tribunal Federal (STF) um nome "terrivelmente evangélico", ele disse que o ministro da Advocacia Geral da União (AGU), André Luiz de Almeida Mendonça, "com certeza" está "entre uma lista com muito apoio por parte do presidente".
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