Barclays reduz projeção de preço do petróleo em 2019 e 2020 por receio sobre demanda
(Reuters) - O Barclays reduziu nesta quinta-feira suas previsões de preço para o petróleo no segundo semestre deste ano e em 2020, dizendo que espera um crescimento mais lento da demanda devido a um cenário macroeconômico global mais fraco do que o esperado.
O banco reduziu as projeções para o Brent e o petróleo dos EUA em 2019 em 2 dólares, para 69 dólares por barril e 61 dólares por barril, respectivamente. Também cortou sua previsão de 2020 para o Brent em 6 dólares, para 69 dólares, enquanto para o WTI houve corte de 5 dólares, para 62 dólares por barril.
O crescimento do consumo deve desacelerar em 2019 para alta de pouco mais de 1 milhão de barris por dia na comparação anual, já que "o protecionismo crescente em meio à desaceleração global da indústria" pesa significativamente sobre a demanda neste ano, disse o banco em nota.
"No entanto, acreditamos que as preocupações com um excesso de oferta são excessivas e as principais tendências em relação aos estoques de petróleo nos EUA e no mundo seguem favoráveis", disseram analistas do banco, acrescentando que "o mercado está subestimando a demanda e superestimando o crescimento da oferta aos atuais níveis de preços".
Os preços do petróleo operam praticamente estáveis nesta quinta-feira, depois de queda na sessão anterior, quando dados oficiais mostraram que os estoques de produtos como a gasolina nos EUA subiram acentuadamente na semana passada, sugerindo fraca demanda em um período em que tradicionalmente há maior uso do combustível no país.
(Por Brijesh Patel em Bangalore)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.