Tensões comerciais e dados fracos de manufatura pressionam Wall Street
Por Sinéad Carew
NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários dos Estados Unidos recuaram nesta terça-feira, com investidores preocupados com as perspectivas de crescimento global após dados mostrarem que a atividade industrial norte-americana encolheu em agosto pela primeira vez desde 2016, além da imposição de novas tarifas pelos EUA e a China no final de semana.
O Dow Jones fechou em queda de 1,08%, a 26.118,02 pontos. O S&P 500 recuou 0,69%, para 2.906,27, e o Nasdaq Composto teve queda de 1,11%, a 7.874,16 pontos.
Investidores fugiram de ativos de risco, à medida que a mais recente rodada de tarifas e a falta de dados sobre uma retomada de negociações entre EUA e China desgastaram quaisquer esperanças de solução para a prolongada guerra comercial, que tem abalado mercados há meses e pressionado as economias mundiais.
Somando-se às incertezas, o Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) apontou no início do dia que seu índice para a atividade fabril dos EUA caiu para 49,1, ante 51,1 estimados por analistas em uma pesquisa da Reuters.
"Se os dados de manufatura dos EUA sinalizam algo, é que as novas tarifas não poderiam vir em pior momento. É notícia ruim atrás de notícia ruim. Por isso os investidores estão tão focados em negociações", disse Alec Young, diretor-gerente da FTSE Russell.
As ações do setor industrial, sensíveis ao comércio, recuaram 1,4% e representaram a maior queda percentual entre os 11 principais setores dos S&P. As ações de tecnologia cederam 1,3%, pressionadas pelas fabricantes de chips, que têm muitas receitas expostas à China.
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