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Índices europeus têm leve queda puxados por petóleo e foco no Fed

17/09/2019 15h06

Por Sruthi Shankar

(Reuters) - Os índices acionários da Europa fecharam ligeiramente mais baixos nesta terça-feira, com as ações de energia deixando para trás grande parte dos ganhos de segunda-feira e os bancos perdendo força antes de um provável corte na taxa de juros do Federal Reserve.

O índice FTSEurofirst 300 fechou estável, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,05%, a 389 pontos, à medida que os investidores buscavam refúgio em setores defensivos --como consumo básico e saúde-- depois que os ataques do fim de semana a instalações petrolíferas sauditas elevaram as tensões geopolíticas.

O setor de petróleo e gás recuou 0,8% depois que a Reuters informou que a produção da commodity da Arábia Saudita será totalmente restaurada mais rapidamente do que o esperado, dentro de duas ou três semanas --não meses, como pensado anteriormente-- segundo fontes.

O índice registrou seu maior ganho percentual desde janeiro na segunda-feira, depois que o ataque na Arábia Saudita interrompeu mais de 5% do suprimento global de petróleo.

As preocupações sobre uma escalada nos conflitos no Oriente Médio e o impacto de um aumento nos preços do petróleo no crescimento global afetaram o sentimento do mercado.

Os investidores também estavam em cima do muro antes da reunião de política monetária do Fed, que termina na quarta-feira. Espera-se que o banco central corte os juros pela segunda vez este ano para sustentar a desaceleração do crescimento econômico.

Na semana passada, o Banco Central Europeu cortou as taxas a território ainda mais negativo e relançou as compras de ativos sem data de término prevista.

Os bancos lideraram as perdas entre os principais subsetores europeus com uma queda de 2%.

Ações dos setores de saúde, serviços públicos, imobiliário e alimentos e bebidas --normalmente considerados segmentos defensivos-- registraram alguns dos maiores ganhos no STOXX 600 depois de sofrer grandes quedas nas últimas semanas em meio a uma preferência do mercado por títulos de crescimento.