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China busca US$ 2,4 bilhões em sanções contra caso da era Obama, diz OMC

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Imagem: Reprodução

Stephanie Nebehay

Em Genebra

21/10/2019 10h21

A China está buscando US$ 2,4 bilhões em sanções retaliatórias contra os Estados Unidos pelo não cumprimento de determinação da OMC (Organização Mundial do Comércio) em um caso envolvendo tarifas da época do presidente Barack Obama, mostrou um documento publicado nesta segunda-feira.

Juízes de apelação da OMC disseram em julho que os EUA não cumpriram totalmente a decisão e podem enfrentar sanções chinesas se não removerem certas tarifas que quebram as regras da organização.

O órgão de resolução de disputas da OMC deu efetivamente a Pequim a luz verde para buscar sanções compensatórias em meados de agosto. Os EUA disseram na época que não consideravam válidas as conclusões da OMC e que os juízes adotaram "a interpretação legal errada nessa disputa".

A China continua a ser a "transgressora em série" do acordo de subsídios da OMC, disse a delegação norte-americana. Procurada pela Reuters nesta segunda-feira, a missão dos EUA em Genebra não comentou imediatamente.

Os EUA deixaram de atender às recomendações e determinações dentro do período específico e nenhum acordo de compensação foi alcançado, disse a China em seu pedido.

A China foi à OMC em 2012 para contestar tarifas contra subsídios dos EUA sobre exportações chinesas incluindo painéis solares, torres eólicas, cilindros de aço e outros, que a China avaliou em US$ 7,3 bilhões na época.