CDS do Brasil renova mínima em 6 anos e meio
Uma medida do risco-país do Brasil voltou a cair nesta terça-feira, atingindo uma mínima em seis anos e meio, em meio ao ambiente externo positivo e à pelo governo de um pacote de medidas econômicas.
O Credit Default Swap (CDS) de cinco anos derivativo que mede o custo de proteção contra um calote da dívida soberana brasileira bateu 114,72 pontos-base nesta terça-feira, menor patamar desde 10 de maio de 2013 (111,179 pontos-base).
Em 2019, o CDS recuava 44%, mas não se trata de um movimento restrito ao Brasil, já que o prêmio de risco de outros importantes emergentes, como México e Rússia, também cedia no acumulado do ano em magnitude parecida.
Na América do Sul, o CDS de Peru e Colômbia caíam cerca de 50% neste ano, enquanto o do Chile diminuía 36%. O Brasil ainda tem prêmios de risco mais altos que todos esses países.