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Há possibilidade de punição a parlamentares agressivos, diz presidente do PSL

Partido ainda analisa quais punições poderão ser impostas a parlamentares que tenham sido "muito agressivos e difamatórios" - Clara Gouvêa/UOL
Partido ainda analisa quais punições poderão ser impostas a parlamentares que tenham sido "muito agressivos e difamatórios" Imagem: Clara Gouvêa/UOL

Ricardo Brito

Da Reuters, em Brasília

19/11/2019 17h55

O presidente do PSL e deputado federal, Luciano Bivar (PE), afirmou nesta terça-feira, após reunião da Executiva Nacional da legenda, que há sim a possibilidade de punição a parlamentares da legenda que tenham sido "muito agressivos e difamatórios" em relação ao partido.

Em entrevista coletiva, Bivar disse que o Conselho de Ética do partido ainda analisa quais punições poderão ser impostas a eles, que vão da advertência até a expulsão. Ele não quis adiantar que tipo de punição os parlamentares poderiam sofrer.

Houve um grupo de deputados federais que criticaram duramente Bivar e aliados em meio ao confronto de aliados dele com o presidente Jair Bolsonaro.

A questão de fundo diz respeito à possibilidade de perda de mandato caso saiam da legenda sem justa causa.

No encontro, a Executiva Nacional do PSL decidiu renovar o comando partidário e remover dos cargos da direção os filhos do presidente Jair Bolsonaro - o deputado federal Eduardo Bolsonaro (SP) e o senador Flávio Bolsonaro (RJ).

A decisão do PSL ocorre no dia em que Jair Bolsonaro assinou a desfiliação do PSL - partido pelo qual se elegeu presidente - para preparar a formação de uma nova legenda, o Aliança pelo Brasil, na quinta-feira, conforme advogados envolvidos nessas tratativas que se reuniram pessoalmente com ele.

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