Não há estudo para intervir no mercado de cartão de crédito, diz Campos Neto
SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira que não é intenção da instituição controlar ou tabelar preços do cheque especial e que não há estudos para intervir no mercado de cartão de crédito.
"(O cheque especial) era um produto que estava sendo precificado errado", disse em evento promovido pela XP Investimentos.
Segundo Campos Neto, quem pagava por essa distorção era quem estava na parte de baixo da pirâmide, e isso criava uma fricção negativa com o próprio mercado de crédito.
"Os bancos têm direito de cobrar a tarifa (do cheque especial), mas até onde sei nenhum anunciou que vai", afirmou.
O presidente do BC disse ainda que o ROE (Return on Equity) --medida de performance financeira-- do cheque especial caiu de cerca de 70% para 30%, mas considera que ainda é "bastante alto". "Não me parece ruim, a gente vai ver como vai se comportar."
(Por José de Castro)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.