Precisamos esperar efeitos da política monetária, diz Campos Neto
SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou nesta terça-feira que a política monetária tem um "lag" (defasagem), apesar de medidas para melhorar o canal de transmissão dos movimentos na taxa básica de juros, e que há um efeito a ser aguardado.
É preciso esperar a materialização desses efeitos para "dimensionar o que estamos fazendo e dar um rumo, um norte", disse Campos Neto em resposta a questionamentos da plateia em evento promovido pelo Credit Suisse.
O comentário vem num momento em que o mercado debate as chances de novo corte da Selic em fevereiro mesmo depois de todas as reduções já feitas que derrubaram a taxa básica de juros a sucessivas mínimas recordes. O juro está atualmente em 4,50%.
Também indagado pelos presentes, Campos Neto respondeu que a desvalorização do real não tem contaminado as expectativas de inflação, repetindo que a depreciação da moeda local tem ocorrido num ambiente de queda de prêmios de risco-país.
Campos Neto disse que "é óbvio" que o BC sempre acompanha os movimentos do câmbio sob dois aspectos: percepção de risco e expectativas de inflação.
(Por José de Castro)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.