S&P 500 e Nasdaq fecham em máximas recordes com esperanças de estímulo na China
Por Caroline Valetkevitch
NOVA YORK - Os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam em máximas recordes nesta quarta-feira, com o otimismo de que a China adotaria mais medidas para sustentar sua economia diminuindo as preocupações com o impacto econômico da epidemia do coronavírus.
As ações mantiveram os ganhos após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), que mostrou que os formuladores estavam cautelosamente otimistas quanto à capacidade de manter as taxas de juros estáveis neste ano, enquanto reconheciam novos riscos causados pelo surto de vírus.
A expectativa predominante é que a China reduzirá sua taxa básica de juros na quinta-feira, o que se somaria a medidas que visam limitar o impacto de fechamento de empresas e de restrições de viagem na segunda maior economia do mundo.
"Parece que os investidores estão dando um suspiro de alívio por acreditarem que o pior do coronavírus ficou para trás", disse Paul Nolte, gerente de portfólio da Kingsview Investment Management em Chicago.
A Apple cresceu 1,4%, recuperando a maior parte das perdas da sessão anterior, após um aviso surpresa de vendas que destacou preocupações sobre o impacto do coronavírus nas cadeias de suprimentos globais.
O segmento de tecnologia do S&P 500 também avançou, encerrando em alta de 1,1%. Entre os setores, foi o segundo que mais avançou em termos de porcentagem depois do de energia, que cresceu 1,3%.
O Dow Jones avançou 0,4%, para 29.348,03 pontos, o S&P 500 valorizou 0,47%, para 3.386,15 pontos e o Nasdaq valorizou 0,87%, para 9.817,18 pontos.
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