Sindicato de trabalhadores portuários da Argentina pede que presidente suspenda embarques
Por Maximilian Heath e Hugh Bronstein
BUENOS AIRES (Reuters) - Um sindicato de trabalhadores portuários da Argentina pediu nesta quinta-feira que o presidente Alberto Fernández suspenda por 15 dias as atividades portuárias do país, grande fornecedor global de alimentos, para evitar a expansão do coronavírus.
Os membros do sindicato de recebedores de grãos Urgara da Argentina, onde até este momento eram contabilizados 502 casos confirmados e oito mortes por coronavírus, são trabalhadores técnicos fundamentais, que analisam os porões dos navios e os grãos que são embarcados.
"Pedimos encarecidamente que todas as operações e suprimentos portuários no nosso país sejam suspensas por 15 dias, pois consideramos que não é uma atividade essencial neste momento de emergência sanitária que lamentavelmente vivemos", escreveu Pablo Palacio, secretário-geral da Urgara, em carta enviada a Fernández e divulgada em comunicado.
Fernández determinou na semana passada um isolamento social preventivo e obrigatório até 31 de março, na tentativa de frear a propagação do coronavírus.
No entanto, o decreto apontou que estão isentas da quarentena pessoas ligadas a "atividades vinculadas à produção, distribuição e comercialização agropecuária" e a "atividades inadiáveis vinculadas ao comércio exterior".
A Reuters entrou em contato com o governo argentino, que não possuía comentário imediato a respeito da nota.
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