Gigantes da tecnologia, Apple e Microsoft impulsionam rali em Wall St
Por Noel Randewich
NOVA YORK (Reuters) - Wall Street viveu um rali nesta sexta-feira, liderado por Apple
Apple
A Boeing recuou mais de 6% depois de um relatório que a fabricante de aviões planejava reduzir a produção do 787 Dreamliner pela metade.
Todos os 11 índices do setor S&P 500 subiram, com o da tecnologia da informação avançando 2,1% e o de materiais valorizando 1,5%.
Mesmo com os ganhos desta sexta-feira, o S&P 500 encerrou a semana em queda, com os investidores com receio de uma profunda crise econômica após a proximidade de um incidente nas atividades comerciais de abril e pedidos semanais de auxílio-desemprego superando 26 milhões em cinco semanas.
O índice recuperou mais de 25% da baixa de março e estão crescendo as expectativas de que mais empresas poderão reabrir, já que as infecções por coronavírus mostraram sinais de pico.
Os investidores podem estar superestimando a rapidez com que as empresas norte-americanas podem voltar ao normal e o S&P 500 pode cair 5% ou mais, já que fica evidente que a retomada da atividade econômica normal pode não ocorrer por meses, alertou Eric Freedman, diretor de investimentos do US Bank Wealth Management na Carolina do Norte.
No geral, os analistas ainda esperam uma queda de 15% nos ganhos do S&P 500 no primeiro trimestre, com as estimativas de que os lucros do setor de energia recuem mais de 60%, aumentando o medo de inadimplência, demissões e possíveis falências.
Novos pedidos para os principais bens de capital fabricados nos EUA subiram inesperadamente em março, mas os ganhos provavelmente não serão sustentáveis em meio à pandemia, que interrompeu abruptamente a economia e contribuiu para o colapso dos preços do petróleo.
O Dow Jones saltou 1,11%, terminando em 23.775,27 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,39%, para 2.836,74 pontos. O Nasdaq valorizou 1,65%, para 8.634,52 pontos.
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