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Carrefour Brasil tem alta de 12,5% nas vendas do 1º tri

27/04/2020 21h04

SÃO PAULO (Reuters) - O Carrefour Brasil teve aumento de 12,5% na receita bruta do primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, uma vez que as medidas de distanciamento social relacionadas ao coronavírus aumentaram as vendas em todos os formatos em março, em especial as do comércio eletrônico.

Excluindo a gasolina, as vendas brutas totais atingiram 15,2 bilhões de reais no trimestre. Excluindo o efeito do calendário, as vendas no critério mesmas lojas tiveram alta de 7,6% ano a ano, informou a empresa nesta segunda-feira. As vendas de alimentos pelo canal de comércio eletrônico do Carrefour mais que triplicaram no trimestre. O número de pedidos atingiu um recorde de 4.269 por dia, em comparação com uma média de 1.674 no início de março. "O e-commerce se tornou um dos canais de vendas mais populares no atual cenário e se beneficiou com ganhos de escala na recém lançada operação de alimentos", disse a empresa". No dia 13, a Reuters publicou que o custo de novas contratações e outras medidas tomadas pelo grupo para lidar com a pandemia poderia compensar as vendas mais fortes no período. O faturamento bruto total sob a marca Carrefour, que além de comércio eletrônico também opera supermercados, hipermercados e lojas de conveniência, somou 4,4 bilhões, alta ano a ano de 10%. Na unidade atacadista Atacadão, hoje a principal fonte de receita do grupo, a receita bruta aumentou 13,6% no primeiro trimestre, para 10,79 bilhões de reais. Numa base comparável e excluindo o efeito calendário, o crescimento do Atacadão acelerou para 7%, ante 6,8% no ano anterior, enquanto a unidade Carrefour subiu de 6,1%, para 8,9%. O Carrefour Brasil, como o rival GPA, investiu pesado no formato atacarejo, que oferece descontos nas compras por atacado, em meio a uma atividade econômica fraca. As ações do Carrefour Brasil caíram 2,4% até agora em abril, 30% até agora em 2020, com desempenho abaixo do GPA, cujas ações subiram mais de 4% no mesmo período.

(Por Gabriela Mello)