Em 3ª manifestação, AGU pede ao STF para repassar caminho do vídeo de reunião
BRASÍLIA (Reuters) - O advogado-geral da União, José Levi Mello, pediu nesta sexta-feira ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello que informe a cadeia de pessoas que terão acesso ao vídeo de uma reunião ministerial, realizada em 22 de abril, na qual, de acordo com o ex-ministro Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro teria cobrado a troca do superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
Segundo depoimento prestado por Moro no âmbito de investigação sobre as acusações que fez contra Bolsonaro, o presidente teria dito na reunião que iria interferir em todos os ministérios e, quanto à pasta da Justiça e Segurança Pública, se não pudesse trocar o superintendente da PF no Rio, trocaria o diretor-geral da corporação e o próprio ministro da Justiça. Esse episódio ocorreu dois dias antes de Moro pedir demissão do cargo.
Na terceira manifestação sobre esse ponto específico, a AGU pede que o ministro do STF apresente toda a conduta que será adotada com o vídeo e até quem será a autoridade da PF que fará a separação na gravação dos elementos referentes ao inquérito na reunião de outros assuntos abordados no encontro.
"Realizada a extração do que pertinente (pela autoridade policial designada por Vossa Excelência), bem assim feita a juntada aos autos, a União roga seja igualmente definida a cadeia de custódia subsequente do material original", disse José Levi Mello.
Após pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, Celso de Mello havia dado 72 horas para a entrega do material, prazo esse que se encerra nesta sexta-feira.
(Reportagem de Ricardo Brito)
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