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Azul tem queda de 90% no tráfego de passageiros no mês de abril

Passageiros com máscaras de proteção caminham em frente a guichês da Azul no aeroporto de Congonhas, em São Paulo - RAHEL PATRASSO
Passageiros com máscaras de proteção caminham em frente a guichês da Azul no aeroporto de Congonhas, em São Paulo Imagem: RAHEL PATRASSO

De Paula Arend Laier

Em São Paulo

11/05/2020 09h32

A Azul divulgou hoje um declínio de 90% no tráfego de passageiros em abril frente ao mesmo período do ano passado, com redução de 87,7% na capacidade, o que resultou em uma queda na taxa de ocupação para 68,8% de 84,4% um ano antes, em resultado afetado pela pandemia da covid-19.

"Acreditamos que estamos próximos a atingir um ponto de inflexão na demanda e esperamos retornar gradualmente nossos voos nos próximos meses", afirmou o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, em nota.

No mercado doméstico, a demanda caiu 89,3% e a oferta diminuiu 87,2%, o que resultou em uma taxa de ocupação de 69,8%, contra 83,7% em abril de 2019, conforme os resultados preliminares de tráfego do mês passado.

A companhia aérea explicou que de 25 de março a 30 de abril operou uma malha com 70 voos diretos por dia para 25 cidades, mas acrescentou que a taxa de ocupação no mercado doméstico foi suficiente para compensar os custos variáveis atrelados a essa malha essencial.

Nos voos internacionais, a taxa de ocupação ficou em 64%, queda de 22,9 pontos percentuais, reflexo de uma baixa de 92,6% no tráfego de passageiros e de uma redução de 89,9% na capacidade.