Barroso dá boas-vindas a Moraes como titular no TSE em "ano que vai ser dureza"
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, deu boas vindas ao novo ministro titular do TSE, Alexandre de Moraes, destacando que 2020 é um "ano que vai ser dureza", em uma rápida cerimônia virtual realizada na noite desta terça-feira que contou com a presença de várias autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro.
"Seja muitíssimo bem-vindo professor, ministro Alexandre de Moraes a este tribunal neste ano que vai ser dureza, não apenas pelos encargos como pelas incertezas que temos pela frente", disse Barroso.
Moraes torna-se ministro efetivo do TSE para um mandato de dois anos. No Supremo Tribunal Federal, ele é relator do inquérito das fake news, investigação essa que na semana passada aliados de presidente foram alvos de busca e apreensão.
O TSE vai analisar futuramente se inclui apurações do inquérito das fake news --em especial suspeitas de pagamento por parte de empresários de envio massivo de mensagens-- em ações que questionam a eleição da chapa da chapa de Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão em 2018. Essa ação pode até levar a cassação da chapa vitoriosa.
Moraes tem sido um dos principais alvos de críticas de Bolsonaro e outros aliados por decisões tomadas no Supremo.
O TSE também discute com autoridades do Congresso Nacional o possível adiamento --e por quanto tempo-- das eleições municipais previstas para outubro deste ano devido à pandemia do novo coronavírus.
Único orador da cerimônia, Barroso exaltou a vida acadêmica e pública de Moraes. "Para os que puderam acompanhá-lo foi uma vida completa e sem mácula", destacou.
Ao agradecer a presença de Bolsonaro e demais autoridades, o presidente do TSE afirmou que o encontro demonstra a independência e harmonia entre os Poderes.
"Esta mesa virtual é uma prova viva, eu penso, da independência e harmonia entre os Poderes, todos aqui reunidos fraternalmente no amor ao Brasil, no amor à democracia e o amor à Justiça nos une a todos, acima de qualquer divergência eventual. Assim é porque assim deve ser", disse.
(Reportagem de Ricardo Brito)
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