ONS melhora projeção de carga de energia no Brasil em junho, mas vê queda de 5,1%
Por Luciano Costa
SÃO PAULO (Reuters) - A carga de energia do sistema elétrico do Brasil deve fechar junho com recuo de 5,1% ante mesmo período do ano passado, projetou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nesta sexta-feira, ao melhorar ligeiramente os números frente às estimativas da semana anterior.
Em meio ao relaxamento gradual de medidas de isolamento adotadas contra o coronavírus em diversos locais do país, incluindo em São Paulo, epicentro local da pandemia, o ONS reviu uma previsão anterior que apontava para baixa de 5,4% na demanda.
Em abril, primeiro mês totalmente sob efeitos de quarentenas que visaram reduzir o ritmo de propagação do vírus, a carga de energia despencou 11,7% na comparação anual.
A nova projeção do ONS para junho vê recuo de 6,9% no Sudeste, principal centro de carga, contra 7,5% na semana anterior, mas a região ainda lidera em termos de contração esperada.
No Nordeste, a expectativa agora é de baixa de 2,7% na carga, um pouco acima dos 2,4% projetados na semana anterior.
No Sul, onde as restrições de circulação têm sido retiradas mais rapidamente, o ONS agora vê queda de 1,5% na carga, contra 1,8% na projeção anterior.
Para o Nordeste as estimativas foram mantidas praticamente estáveis, em recuo de 2,7%.
O ONS ainda apontou que chuvas na área das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil, devem somar 76% da média histórica no Sudeste em junho, quase estáveis ante 77% da projeção anterior.
A região Sul, que enfrenta uma forte seca desde meados do ano passado, deve ter precipitações em 29% da média história, também sem mudanças na comparação semanal.
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