Wall Street sobe após maior queda desde março
Por Medha Singh e Devik Jain
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street subiam nesta sexta-feira, após declínio acentuado na sessão anterior, mas ainda estavam a caminho de sua pior semana em quase três meses, devido a temores sobre o aumento de novas infecções por coronavírus e preocupações econômicas.
Os índices operavam afastados das máximas da sessão, e o índice de volatilidade da CBOE chegou a subir, atingindo o nível mais alto desde 22 de abril.
O S&P 500 subiu cerca de 3% na máxima desta sessão.
Às 13:22 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,94%, a 25.616 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 1,68582%, a 3.053 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 1,43%, a 9.629 pontos.
Na quinta-feira, o Nasdaq, com forte peso de ações do setor de tecnologia, fechou cerca de 5% abaixo de seu recorde para encerramento, e o S&P 500 caiu quase 6%, em seu pior dia desde meados de março, em meio à sinalização do Federal Reserve de um longo caminho à frente até uma recuperação nos EUA.
Enquanto isso, casos crescentes de Covid-19 nos Estados Unidos diminuíam apostas de investidores em rápida recuperação econômica.
O S&P 500 está agora cerca de 10,8% abaixo de sua máxima recorde, depois de ter ficado apenas 5% aquém desse nível mais cedo esta semana.
"No curto prazo, você pode ver alguns investidores, particularmente investidores de varejo que estão migrando para o mercado de ações de forma bastante agressiva nas últimas semanas, realizando algum lucro", disse Todd Jablonski, diretor de investimentos da Principal Global Asset Allocation.
Todos os principais setores do S&P operavam em alta, com os índices de tecnologia e financeiro proporcionando o maior impulso ao índice de referência.
Boeing saltava 5,2%, mas caminhava para fechar a semana em queda de 8%. United Airlines Holdings, American Airlines Group e Norwegian Cruise Line Holdings saltavam entre 11% e 12,5%, liderando os ganhos no S&P 500 após quedas acentuadas na sessão anterior.
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