Economia argentina retrai 5,4% no 1º tri, abalada por vírus
BUENOS AIRES (Reuters) - A economia da Argentina contraiu 5,4% nos três primeiros meses de 2020, informou a agência de estatísticas do governo nesta terça-feira, o pior trimestre em um ano, conforme o importante produtor de grãos foi prejudicado pelo impacto da pandemia global de coronavírus.
A nação sul-americana, que já está em recessão há dois anos, deve enfrentar uma retração econômica ainda mais profunda pela frente, com economistas prevendo queda de mais de 10% no acumulado do ano, depois de as autoridades imporem severo bloqueio em meados de março.
A produção industrial da Argentina despencou 33,5% em abril, queda mais acentuada desde os anos 1990.
O bloqueio, que continua em vigor na capital Buenos Aires e nos arredores, golpeou a demanda doméstica e forçou o governo a aumentar gastos públicos para evitar a crescente pobreza.
Isso elevou o déficit fiscal, em meio ao tombo na receita tributária pública, preocupação para o governo de centro-esquerda do país, que procura corrigir suas finanças e reestruturar dívidas que atualmente não pode pagar.
A Argentina, terceira maior economia da América Latina, está se aproximando de 50 mil casos confirmados de novas infecções por coronavírus, com mais de 1 mil mortes, e novos casos aumentaram acentuadamente no último mês.
(Por Jorge Iorio)
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