UE pressiona China por comércio e alerta sobre lei de Hong Kong
Por Robin Emmott e Philip Blenkinsop
BRUXELAS (Reuters) - A União Europeia disse à China na segunda-feira que ela deve cumprir a promessa de abrir sua economia e alertou para "consequências muito negativas" se Pequim avançar com uma nova lei de segurança sobre Hong Kong que, segundo o Ocidente, reduzirá direitos básicos.
Falando após videochamadas com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e o presidente, Xi Jinping, a chefe-executiva e o presidente da UE disse que eles repetiram acusações de que Pequim espalhou desinformação sobre o coronavírus.
"O relacionamento entre a UE e a China é simultaneamente um dos mais importantes estrategicamente e um dos mais desafiadores que temos", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em entrevista coletiva.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que a China não retribui a recepção que as empresas chinesas recebem na Europa.
Chamando a China de parceira e rival, von der Leyen disse que Pequim não seguiu um acordo de 2019 para permitir maior acesso das empresas europeias à China ou descartar regras que exigem que os investidores compartilhem seu conhecimento em joint ventures chinesas.
Quando perguntado sobre os comentários de von der Leyen sobre o acordo de 2019 nesta terça-feira, Wang Lutong, chefe do escritório europeu do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que foram feitos progressos tangíveis em áreas como financiamento "verde" e compras governamentais, e que é necessário paciência.
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