S&P 500 e Nasdaq encerram em queda após recuo acentuado de gigantes tecnológicas
Por Noel Randewich
(Reuters) - O S&P 500 e o Nasdaq encerraram em baixa nesta segunda-feira, derrubados por Amazon, Microsoft e outros nomes expressivos que vinham liderando o recente rali de Wall Street.
O S&P 500 recuou após alcançar brevemente seu maior nível desde 25 de fevereiro. O índice recuperou-se mais de 40% desde meados de março, mesmo quando as infecções pela Covid-19 aumentaram rapidamente no Arizona, Califórnia e Texas e em cerca de 35 outros Estados.
As ações que tiveram desempenho superior nos últimos meses, incluindo Amazon, Microsoft, Nvidia e Facebook, encerraram em queda superior a 2% depois de avançarem no início do dia.
"O rali foi liderado por vários nomes. Você teve manchetes sobre Covid, demissões a economia. Finalmente afetou esses nomes em que todos têm se escondido", disse Michael O'Rourke, estrategista-chefe de mercado da JonesTrading em Stamford, Connecticut.
A Tesla recuou 3,1% depois de avançar 16% no início da sessão. As ações da montadora de carros elétricos tiveram intenso rali nas últimas duas semanas, com investidores apostando que a empresa poderia divulgar um lucro trimestral e potencialmente ingressar no S&P 500.
As ações da empresa alemã de biotecnologia BioNTech saltaram mais de 10% e as ações da Pfizer Inc avançaram 4%, com duas de suas vacinas experimentais contra o coronavírus recebendo a designação "fast track" pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (FDA, na sigla em inglês)
Os investidores estão se preparando para o que poderá ser a mais acentuada queda dos lucros trimestrais das empresas do S&P 500 desde a crise financeira, segundo dados do IBES Refinitiv. Os resultados dos grandes bancos estarão em foco nesta semana.
O índice Dow Jones avançou 0,04%, encerrando aos 26.085,8 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,94%, aos 3.155,22 pontos. O Nasdaq recuou 2,13%, aos 10.390,84 pontos. O índice de tecnologia do S&P 500 recuou 2,12%, liderando as perdas entre os setores.
Dados econômicos recentes reforçaram a crença de que a economia dos EUA, impulsionada por estímulos, está a caminho da recuperação, auxiliando os investidores a minimizarem um pico recente de infecções nos EUA.
(Reportagem adicional de Medha Singh e Devik Jain em Bengaluru)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.