Investidores públicos planejam aumentar alocação em títulos de governo em busca por segurança
Por Tom Arnold
LONDRES (Reuters) - Mais instituições públicas, incluindo bancos centrais, fundos soberanos e fundos de pensão públicos, planejam aumentar sua presença em títulos do governo ao invés de reduzirem investimentos nesses mercados, à medida que planejam reforçar segurança em meio à pandemia de Covid-19 .
Mais de um quarto das 71 instituições públicas consultadas disseram que estavam procurando aumentar suas alocações em títulos do governo, contra 13% que afirmaram que pretendiam diminuir o investimento, de acordo com sondagem realizada pelo Fórum Oficial das Instituições Monetárias e Financeiras (OMFIF, na sigla em inglês).
Foi a primeira vez na história da pesquisa anual que a maioria dos investidores indicou demanda crescente por dívida do governo, depois de vários anos longe dos investimentos em títulos de baixo rendimento.
A pesquisa, realizada entre abril e junho, consultou 750 instituições, incluindo 490 fundos públicos de pensão, 174 bancos centrais e 86 fundos soberanos cuja carteira de ativos totalizava cerca de 39,5 trilhões de dólares.
Ao mesmo tempo, muitos investidores públicos também planejavam comprar ativos de risco, como ações e infraestrutura, principalmente em economias desenvolvidas.
E, apesar das preocupações com correções de preços relacionadas à pandemia, 30% das instituições disseram que planejavam aumentar sua alocação em ações, muitas delas significativamente, com apenas 5% visando reduzir a compra desses ativos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.