Zona do euro confirma leve alta de preços em julho apesar de crise de Covid-19
BRUXELAS (Reuters) - Os preços ao consumidor na zona do euro registraram ligeira alta em julho na comparação anual e o núcleo do índice saltou apesar das pressões deflacionárias em meio à crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, mostraram números finais da agência de estatísticas da União Europeia nesta quarta-feira.
A Eurostat confirmou sua estimativa anterior de avanço de 0,4% na inflação anual em julho, após alta de 0,3% em junho.
A agência também deixou inalteradas suas estimativas anteriores, divulgadas em 31 de julho, sobre o núcleo da inflaçao, que exclui os preços mais voláteis.
Excluindo os preços de alimentos e energia, medida observada pelo Banco Central Europeu, a inflação foi de 1,3% em julho de 1,1% em junho, disse a Eurostat.
Uma medida ainda mais restrita, que também exclui álcool e tabaco, saltou para 1,2% de 0,8% em junho.
As leituras surpreenderam os economistas, que esperavam desaceleração da inflação, uma vez que a Alemanha cortou temporariamente o imposto sobre vendas em julho enquanto a economia do bloco permaneceu enfraquecida pela atividade mais baixa diante da pandemia.
Apesar disso, o resultado de julho permanece longe da meta do BCE de abaixo mas perto de 2% no médio prazo.
(Reportagem de Francesco Guarascio)
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