Preços de petróleo fecham praticamente estáveis; temor com vírus compensa furacão nos EUA
Por Stephanie Kelly
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo terminaram esta quarta-feira praticamente estáveis, pressionados por temores com a demanda em meio à pandemia de coronavírus, mas apoiados por cortes de produção nos Estados Unidos antes da chegada do furacão Laura.
Novas preocupações com a pandemia, que afetou a demanda e fez com que os preços da commodity atingissem mínimas históricas em abril, rondaram o mercado nesta semana, depois de notícias apontarem para a reinfecção de pacientes, gerando dúvidas sobre a imunidade futura à Covid-19.
O petróleo Brent fechou em queda de 0,22 dólar, a 45,64 dólares por barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) avançou 0,04 dólar, para 43,39 dólares o barril. Ambos os valores de referência haviam terminado a sessão de terça-feira em máximas de cinco meses.
A indústria petrolífera dos EUA está se preparando para o furacão Laura, que deve atingir a categoria 4, com fortes chuvas e ventos catastróficos de 209 quilômetros por hora, segundo meteorologistas. Nove unidades de processamento que convertem quase 2,9 milhões de barris de óleo em combustível por dia e representam cerca de 15% do refino norte-americano foram paralisadas.
Na terça, produtores de petróleo deixaram 310 plataformas marítimas e interromperam o bombeamento de 1,56 milhão de barris por dia, 84% da produção "offshore" do Golfo do México.
"Hoje, os operadores do mercado do petróleo vão se preocupar com o furacão... Mas assim que o perigo passar, as considerações sobre a demanda vão voltar ao centro das atenções", disse Tamas Varga, da corretora PVM.
(Reportagem de Stephanie Kelly, com reportagem adicional de Alex Lawler e Jessica Jaganathan)
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